Pânico e ansiedade em crianças são mais comuns do que pensamos

A CBN Rio conversou com Sonia Maria Motta Palma, especializada em comportamento infantil. Reportagem da CBN mostrou que vítima de assalto de apenas 10 anos está com suspeita de síndrome do pânico.

Ao sofrer assalto em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, uma menina de 10 anos está com suspeita de síndrome do pânico. Ela ficou abalada e está sendo acompanhada por um psicólogo. O caso não é incomum, de acordo com a psiquiatra infantil Sonia Maria Motta Palma. Antes, muitos não eram diagnosticados porque a população acreditava que crianças e adolescentes não sofressem de ansiedade e pânico, mas, hoje em dia, os profissionais têm conseguido analisar melhor o comportamento desse grupo. ‘Quanto menor a criança, mais rara a síndrome do pânico, mas casos de ansiedade têm aumentado. Sete em cada 100 apresentam sintomas do problema’, explicou a médica.

O equilíbrio na criação dos filhos, de acordo com Sonia, é fundamental. ‘Pais muito repressores ou que não estabelecem limites provocam insegurança’, disse. Diante de um assalto, crianças com o emocional abalado podem não ter condições de lidar bem com a situação.

A avaliação médica é importante para o tratamento seja iniciado. Em alguns casos, é necessária a prescrição de medicamentos e, em outros, a terapia é suficiente.

Ouça abaixo:

Comments

comments